I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link




















I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link



















Open text

A maioria de nós gostaria de mudar alguma coisa em nossa aparência. Muitas pessoas não gostam de pernas, nariz, orelhas e podem até desenvolver um complexo por causa da parte odiada do corpo. Normalmente, com a idade, a pessoa aceita as características de sua aparência e a acuidade de percepção desaparece. Mas também acontece que a preocupação crescente com uma deficiência se torna uma obsessão. Essa obsessão pode evoluir para um transtorno mental chamado dismorfofobia. A maioria das pessoas sofre deste distúrbio durante a adolescência e a juventude. A doença se manifesta no constante estado de depressão pela inconsistência com o ideal, no medo de falar na frente das pessoas, na preocupação de que os outros vejam suas deficiências. Os jovens começam a sofrer de insônia, perdem a vontade de estudar e de conviver com os amigos. Se uma falha puder ser escondida com acessórios, eles serão usados ​​em grandes quantidades. Os sofredores até tentam recorrer às pessoas com o lado desprovido de defeito. Cada vez mais há casos de uso de medicamentos para se livrar da deficiência, álcool, visitas a clínicas de cirurgia plástica, exercícios excessivos e assim por diante. Em casos graves, a anorexia e a bulimia se somam ao transtorno mental. Uma pessoa pode mergulhar em apatia profunda, pode aparecer delírio, perda de autocontrole, o paciente pode se machucar, tentando se livrar de um defeito odiado por conta própria, e tentativas de suicídio não são incomuns. Em 2006, foram realizados vários estudos nos quais se constatou que a taxa de suicídio em pessoas com transtorno dismórfico corporal é duas vezes maior do que entre pacientes que sofrem de depressão. Quais são as causas do transtorno mental? A infância é muitas vezes lembrada pelo ridículo dos colegas. Durante o período de formação da autoestima de uma pessoa, sob a influência das provocações, pode desenvolver-se um complexo que assombra até na vida adulta. A percepção dolorosa da aparência é influenciada pela atenção excessiva dos pais à beleza do corpo. Papai e mãe inconscientemente se concentram em uma parte fora do padrão do corpo da criança, desenvolvendo assim um complexo de inferioridade (“Use uma saia abaixo dos joelhos, caso contrário você verá que suas pernas estão tortas”, “Olha para Katya, ela é tão esbelta quanto um galho, e você?..”). A imprensa também coloca lenha na fogueira ao mostrar pessoas famosas na televisão e em revistas, promovendo a aparência ideal. O epíteto bonito passa a ser sinônimo de inteligente, bem-sucedido, feliz. A morfofobia corporal é um distúrbio tratável, no entanto, livrar-se dela requer muita paciência e a terapia leva tempo. Vários métodos de recuperação são utilizados, por exemplo, psicoterapia cognitivo-comportamental, método de histórias imaginárias, hipnose, métodos de terapia corporal, exercícios respiratórios, autotreinamento. O uso da cirurgia estética é indesejável, visto que um transtorno mental não pode ser curado desta forma, e pode desenvolver-se o hábito de mudar constantemente o corpo. Ao mesmo tempo, permanece a insatisfação consigo mesmo. O tratamento hospitalar ocorre apenas em casos de pacientes com tendência à automutilação ou em estados depressivos graves. Ao restaurar a saúde mental, são utilizados antidepressivos e antipsicóticos. A doença não pode ser tratada sozinha. Atrasar uma visita ao médico pode ter consequências graves.

posts



60414566
45402711
86752912
554868
107915984