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Os transtornos alimentares estão intimamente relacionados às esferas emocional, motivacional e semântica da vida de uma pessoa. Por exemplo, com a alimentação compulsiva, essas emoções são consumidas, cujo reconhecimento, aceitação e assimilação são prejudicados. Assim, vivenciando um forte sentimento de raiva, inveja ou mesmo amor, a pessoa nem sempre consegue entender o que exatamente está vivenciando e o que deseja em relação a essa experiência, ou seja, qual é a necessidade por trás disso? Mas a experiência que foi bloqueada ou perdida no estágio de consciência não desaparece. Ele continua a viver na psique humana e precisa de algum tipo de válvula de escape. E muitas vezes a solução está na forma mais simples e direta de resposta física – por exemplo, comer demais. Para resolver o problema da alimentação excessiva, o psicólogo leva o cliente às origens e causas de seus problemas. E, quando a fonte está na esfera emocional-motivacional, é importante entender em que estágio do desenvolvimento e por que houve violação do reconhecimento e da vivência espontânea de emoções e sentimentos. Talvez alguns sentimentos tenham sido proibidos na família do cliente, não tenham sido apoiados e condenados pelos entes queridos, não tenham encontrado resposta e apoio e, portanto, tenham sido levados além da linha da autocensura a tal ponto que a própria possibilidade de reconhecê-los e vivenciá-los Foi bloqueado. E então a tarefa do trabalho psicológico passa a ser devolver a pessoa à conexão com esses sentimentos, treinar as habilidades de reconhecê-los e encontrar saídas para esses sentimentos em formas que sejam construtivas para o cliente. Assim, uma pessoa que entende que está atualmente sentindo raiva ou ressentimento pode escolher maneiras de lidar com esses sentimentos que sejam alternativas a comer demais. Por exemplo, fale sobre um problema com a pessoa que causou esse sentimento, desenhe esse sentimento, reaja a ele nos esportes, etc. Além dos problemas pessoais para reconhecer e vivenciar emoções, o problema de comer demais é muitas vezes influenciado por significados culturais. Assim, por exemplo, na família de um cliente que come demais, pode haver regras segundo as quais é impossível deixar ou jogar fora a comida, você deve sempre terminar de comer até o fim, não pode pegar a sobremesa antes do primeiro prato acabou, nos feriados costuma-se cozinhar demais e comer demais, etc. d. Essa carga cultural do tema alimentação cria um campo semântico em torno dele, do qual pode ser difícil para uma pessoa sair para formar sua própria atitude em relação à alimentação. E, sendo acusado das atitudes alheias, segue-as para evitar os sentimentos de culpa e vergonha que experimentava sempre que violava tais regras familiares e culturais. Nesse caso, ao analisar as atitudes, o psicólogo chega aos significados mais profundos associados à comida no cliente e desenvolve uma estratégia para repensar a relação com ela, trabalhando os sentimentos negativos e mudando as crenças que formam a atitude ansiosa e contraditória da pessoa em relação à comida. A tarefa do psicólogo ao trabalhar com transtornos alimentares é devolver a pessoa à conexão não apenas com suas necessidades e sentimentos, mas também com sua autorregulação natural, que é perturbada quando uma pessoa no passado era frequentemente forçada a comer algo que ela não gostei, comi demais e acabei de comer o que gostaria de deixar, etc. Dominando-se, no passado a pessoa perdia o contato com a necessidade de fome e a sensação de saciedade, razão pela qual a fome acabou sendo associada a outros sentimentos e assumindo a função de conviver com eles. Da mesma forma, tornou-se turva a sensação de saciedade que, estando intimamente associada às emoções, ultrapassa os limites da sua função biológica e, portanto, não pode ser sentida plenamente até que a fome e a saciedade sejam eliminadas das influências externas, sociais, familiares. e camadas semânticas culturais, porque, por exemplo, a vivência da melancolia pela solidão, em princípio, não pode ser satisfeita com a comida, ao contrário da fome fisiológica. Ao devolver o cliente aos seus próprios sentimentos e corpo, o psicólogo o ensina a reconhecer seu corpo. sensações e emoções, traçar limites entre elas e entender em que]

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