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Tendo retornado de um RPG, não aquele em que as pessoas vulgares pensavam, mas aquele em que as pessoas se vestem de gnomos, elfos e outros personagens fictícios, nós fazemos coisas com base em nosso papel. E então - puf! – agora já pisei no chão da realidade. Passei quatro dias neste mundo e percebi uma coisa: como somos diferentes na vida e no jogo. No jogo, alguém se torna um bravo guerreiro, correndo em direção aos perigos. O outro é um mágico astuto que tenta negociar e usar a astúcia. O terceiro é um comerciante, para quem apenas os bolsos cheios são inteiramente importantes. E há quem assuma o papel de ladrão que é astuto e tenta enganar a todos. E por que precisamos de tudo isso? Por que desperdiçar tanto esforço, tempo e dinheiro? É possível encontrar sentido nisso? Para mim, esta é uma oportunidade de ser um guerreiro que luta contra os inimigos sem conhecer o medo. Esta é uma oportunidade de se sentir um mágico respeitado e valioso que possui habilidades insondáveis. Isso me faz sentir como um comerciante com uma vida rica que sabe que seu principal objetivo é ganhar o máximo possível. Como ladrão, tenho a oportunidade de passar pelo perigo, de tentar a sorte e a confiança de que sou meu próprio mecanismo que ninguém precisa. E quando o jogo termina, quando as fantasias são retiradas e as emoções diminuem, chega um momento de catarse e reflexão. E começo a me perguntar: qual papel eu gostei mais? Por que não consegui perceber o que queria? O que eu perdi? Como posso fazer as coisas de maneira diferente da próxima vez? É claro que não há como negar que a representação de papéis é uma perda de tempo, energia e dinheiro. Mas ela também me deu uma experiência valiosa e me permitiu olhar de fora. E nada pode substituir a tensão e a adrenalina que você experimenta quando é um herói ou tenta enganar. Abre uma visão de mim mesmo, de como os outros me veem no mundo dos jogos, onde muitos não se conhecem. Então, voltando para casa, quando as coisas estão definidas, as emoções diminuem, começa a verdadeira catarse e o raciocínio. Qual papel eu gostei? Por que não deu certo o que eu tinha em mente? O que eu perdi? Como posso fazer diferente da próxima vez? É por isso que preciso de tudo isso. Porque os jogos de role-playing dão-me a oportunidade de viver “mini-vidas”, experienciar-me em diferentes ambientes, sentir-me vivo e único. Dá-lhe a oportunidade de se olhar de fora, analisar e desenvolver. E, em última análise, ajuda-me a tornar-me uma pessoa melhor e mais completa na vida real..

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