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Do autor: Histórias sobre as aventuras engraçadas e tristes da menina Larisa, seu irmão Grisha e sua mãe. Grisha tem dois anos, Larisa tem seis e meio, ela é aluna da primeira série. Muitas vezes a mãe se encontra em uma situação difícil e não sabe o que fazer melhor. Então o Psicólogo vem em seu auxílio. Então, vamos conhecer a HISTÓRIA 1. POR QUE GRISHA NÃO QUER OUVIR CONTOS DE FADAS? – Grisha não quer ouvir nada quando eu leio para ele. “Ele ouve uma frase e foge”, reclamou a mãe ao psicólogo “Que livros você lê?” - perguntou o psicólogo - Chukovsky. “Aibolita”, “Barata”. Mas Grisha imediatamente fecha o livro, joga-o no chão e sai correndo “Você já tentou ler poemas curtos?” Por exemplo, os poemas da Agnia Barto? - Mas são poemas só para crianças, e o Grisha já tem dois anos - Experimente. Só não leia muito de uma vez. Não tente ler o livro inteiro para Grisha de uma vez. Leia um poema, olhe as fotos, discuta o que está desenhado nelas. Depois de um tempo, leia o mesmo poema novamente. “E daqui a uma semana me conte o que mudou”, a Psicóloga sorriu misteriosamente e se despediu. Mamãe ficou surpresa com a proposta tão estranha, mas ficou calada por delicadeza. Eu decidi tentar. Vamos esperar uma semana. HISTÓRIA 2. COMO ENSINAR LARISA A EMBALAR UM ANTECEDENTES PARA A ESCOLA Larisa está na escola há quase um mês. Todos os dias, à noite, mamãe a lembra diversas vezes de que ela precisa arrumar sua pasta. Larisa acena, diz que vai buscar mais tarde e, claro, esquece. E só quando a mamãe começa a ficar com raiva é que Larisa começa a se arrumar. Depois que a menina termina, mamãe verifica sua pasta e pragueja. Porque Larisa ou não larga o caderno, ou esquece o estojo, ou não aponta o lápis... A mãe repreende, lembra, mas nada muda. E então a mãe decidiu tomar medidas drásticas. Anteontem ela não checou sua pasta. Ontem Larisa voltou para casa chorando. Acontece que ela esqueceu de levar o caderno de lição de casa e a professora a repreendeu... Ontem a história se repetiu. Larisa correu pela casa, recolhendo sua pasta, tentando não esquecer de nada. Mamãe se alegrou silenciosamente, olhando para a filha. “Com que rapidez eu a ensinei a ficar em ordem, eu deveria ter feito isso antes”, regozijou-se minha mãe. Mas sua alegria durou pouco. Hoje a menina saiu da escola aos prantos. Ela esqueceu outro caderno e a professora a repreendeu novamente. Ficou claro que algo precisava mudar. Mas o que? Mamãe percebeu que não poderia viver sem um psicólogo. HISTÓRIA 3. COMO MÃE E LARISA APRENDERAM A COLETAR UMA PASTA A psicóloga explicou à minha mãe que desde cedo começou a transferir completamente a responsabilidade de recolher a pasta para Larisa. Uma criança pode ser responsável pelo que sabe fazer, mas Larisa ainda não sabe montar uma pasta. À noite, mãe e filha começaram a estudar juntas “Larissa”, disse a mãe. – Agora vamos recolher a pasta juntos. E aos poucos você vai aprendendo e vai recolhendo sozinha. Larisa ficou em silêncio “Dê-me a pasta”, continuou a mãe. “Vamos ver o que você precisa na escola.” Larisa rapidamente começou a recolher cadernos e lápis da mesa e enfiá-los em sua pasta “Não se apresse, vamos coletá-los em ordem”, mamãe a interrompeu. ?” – Larisa não entendeu “Vamos lembrar o que você precisa na escola e colocar esse item na sua pasta.” Do que você precisa? - Estojo. - Ok, leve o estojo. Agora vamos verificar se tem tudo que você precisa. Larisa pega o estojo, verifica e descobre que falta uma caneta. Claro, ela tinha acabado de escrever com isso. É claro que Larisa precisa de cadernos. Ela pega uma pilha de cadernos que colocou na pasta há poucos minutos e descobre que colocou alguns extras (mas é melhor não levá-los, para não perder muito tempo procurando o certo caderno). Então Larisa dobra seus livros, seu uniforme de educação física e finalmente enfia um coelhinho de pelúcia em sua pasta “Por que você precisa disso?” – Mamãe quase para a menina. Mas por alguma razão as palavras permanecem dentro. Em vez disso, mamãe elogia Larisa, que já está trancando a fechaduraportfólio. HISTÓRIA 4. DESCONHECIDO NO CARTEIRA Durante toda a noite minha mãe não conseguiu tirar o coelhinho de pelúcia da cabeça. Como se ela tivesse feito tudo certo, como recomendou a Psicóloga. Eles recolheram a pasta juntos. Larisa já fez muito sozinha, amanhã com certeza não vai chorar por causa de um caderno esquecido. Mas por que ela precisa de uma lebre? Brincar na escola? Ele vai se distrair... A princípio mamãe quis tirar aos poucos a lebre da maleta. Por isso, comecei a pensar na conversa com a Psicóloga, que disse que o desconhecido é muito traumático para uma criança. E a pasta recolhida pela mãe é uma incógnita. Porque você não sabe se tem seu Primer e lápis de cor com você. E quando repreendem por não ter caderno, o aluno não se sente responsável. Afinal, não foi ele quem esqueceu o caderno. Mamãe esqueceu isso. Isso significa que toda a responsabilidade pelo caderno esquecido é da mamãe. Mas a ausência de uma lebre também é uma incógnita. Larisa colocou na pasta, ela se lembra. E se ela não encontrar amanhã, não se sentirá dona de sua própria pasta. Coelho foi para a escola. HISTÓRIA 5. POR QUE UM ALUNO DA PRIMEIRA série PRECISA DE BRINQUEDOS NA ESCOLA Mas o coelhinho não deu paz à mãe. E mais uma vez o Psicólogo veio ao resgate. Descobriu-se que é completamente normal e até útil que um aluno da primeira série leve consigo um pequeno brinquedo para a escola. Principalmente nos primeiros meses de estudo, ou seja, no período de adaptação. Mesmo que o brinquedo esteja na pasta tanto nas aulas quanto no recreio, ele ajuda o pequeno aluno com sua presença. E é mais divertido ir para a escola juntos. Este é um pedaço de casa. Um pedaço de sua infância. Um pedaço do que lhe é familiar. Afinal, a pasta está cheia de novidades com as quais você ainda precisa se acostumar: uma régua e um livro didático, uma borracha e um caderno. Tudo isso é tão estranho. Não como um coelho. Coelho é um amigo. E se um aluno puder brincar com seu brinquedo durante o recreio, isso será absolutamente maravilhoso. Afinal, é preciso mudança para relaxar e brincar um pouco. Um brinquedo pode ajudar a estabelecer contato com os colegas, pois vocês podem brincar juntos ou até mesmo com toda a turma. Aos poucos, quando o aluno assumir seu novo papel de escolar, fizer amizade com os colegas, não precisará mais de brinquedos na escola e deixará de levá-los consigo. HISTÓRIA 6. COMO GRISHA ADOROU OUVIR LIVROS Há uma semana, mamãe começou a ler poemas de Agnia Barto para Grisha. Apesar de lhe parecer estranho o conselho de ler um poema de cada vez para um menino de dois anos, e até o mesmo várias vezes, ela decidiu tentar. Peguei um pequeno livro de papelão que continha apenas seis poemas. No primeiro dia leram um poema sobre Tanya, depois sobre um touro, um urso. Surpreendentemente, o bebê ouviu o poema inteiro. Então comecei a ouvir várias vezes. Ele não ficou entediado. Ele até começou a repetir as últimas palavras e a pedir para ler. Ao longo de uma semana, eles releram todos os seis poemas pelo menos cem vezes. Mamãe já queria repetir “Aibolit”, ou melhor, os contos de fadas de Pushkin, mas se conteve e corajosamente continuou o experimento. No final da semana, o próprio Grisha trouxe um livro e pediu para lê-lo. Eles leram todos os seis poemas, olharam as fotos repetidas vezes. No final da semana, mamãe foi ao psicólogo “O que devemos ler agora?” - ela perguntou. “Galinha Ryaba”, mamãe ouviu em resposta “Uma galinha Ryaba?” Quanto tempo? Uma semana inteira de novo? – Como será, talvez mais. E não se esqueça de reler os poemas que Grisha já conhece. HISTÓRIA 7. O QUE ESTAMOS LENDO Depois de “Ryaba, a Galinha”, mamãe e Grisha começaram a ler o conto de fadas “Nabo”, depois “Kolobok” e, finalmente, “Teremok”. E ficamos presos lá. Grisha estava pronto para ouvir esses contos de fadas muitas vezes e não queria ouvir muito os novos, “Titay Telemok”, ele exigiu, até quando isso vai continuar, mamãe pensou, repetidamente dizendo “toc-toc, quem. mora na casinha”... Não, a Psicóloga não vai ajudar aqui. A menos que ele venha ler contos de fadas para Grisha. A própria mãe terá que ler o mesmo conto de fadas para o filho centenas de vezes... Por que uma criança precisa ouvir o mesmo conto de fadas muitas vezes? Ele sabe disso de cor. Você provavelmente já percebeu que as crianças adoram repetir o mesmo movimento indefinidamente.uma vez. Por exemplo, eles podem montar e desmontar uma pirâmide muitas vezes. Você já viu uma criança brincar em um parque infantil? Ele joga a bola em um buraco especial no topo e observa a bola aparecer abaixo. Cada vez que a bola sai de baixo e cada vez que a criança espera. Ele parecia inseguro de que a bola iria saltar. E o garoto realmente não tem certeza disso. Este é um adulto que entende que a bola não tem para onde ir, a força da gravidade vai “forçá-la” a rolar pelo cano. E a criança está esperando. E à medida que a bola aparece continuamente, a criança gradualmente se convence da constância do mundo. A bola que foi lançada com certeza cairá. O floco de neve na sua mão vai derreter. E se sair vapor do chá, você pode se queimar. A leitura regular dos mesmos contos de fadas também é a confiança da criança na constância do mundo. Então continuem lendo, queridos pais. Leia de novo e de novo. HISTÓRIA 8. SOBRE COMO LARISA COMEÇOU A COLETAR UMA PASTA SOZINHA Durante uma semana inteira, mamãe e Larisa recolheram a pasta. Às vezes, mamãe queria dizer que era hora de Larisa fazer ela mesma a pasta. Mas ela se lembrou das palavras da Psicóloga de que não havia necessidade de pressa. Que arrumar uma pasta não é apenas guardar livros e cadernos. Este é um importante ritual de preparação para amanhã e, às vezes, é importante para um aluno da primeira série ter a mãe por perto. Mais uma semana se passou. E só no final da terceira semana Larisa disse que ela mesma iria recolher a pasta. Desde então, ela não esqueceu as canetas, os cadernos, os livros didáticos, você diz... Por que Larisa não conseguiu arrumar a pasta desde o início? É tão simples. Nenhum milagre. A garota realmente não conseguiu arrumar a pasta no começo. Ela simplesmente não estava pronta para isso. Ela também não tinha tecnologia para coletar uma pasta. Este é um adulto que pensa com bastante facilidade na loja: “Então, vou cozinhar borscht, o que significa que preciso comprar beterraba, repolho, batata, mas tenho cenoura e cebola em casa”. Ou seja, um adulto pode facilmente pensar no que precisará para o borscht. Mas Larisa ainda não sabia como fazer isso. Mas quando ela e mamãe passaram quase três semanas conversando sobre tudo o que Larisa precisava para suas aulas, ela, em primeiro lugar, aprendeu a comparar as aulas e o que seria útil para ela nessas aulas. Em segundo lugar, ela simplesmente se lembrou de todas as disciplinas que faz na escola, porque o alcance delas não é tão amplo. Portanto, não há milagres. Treino simples. HISTÓRIA 9. SOBRE COMO A MÃE FOI PARA A ESCOLA e aqui está a primeira reunião de pais e professores. Mamãe foi para a escola entusiasmada. E novamente decepções. Acontece que Larisa é lenta, uma verdadeira “colecionadora”, ela começa a escrever quando todo mundo já está escrevendo. É por isso que ele não tem tempo. E ela escreve desajeitadamente, precisa praticar mais em casa. Escreva com paus, ganchos. Uma página inteira. Ou dois de cada vez. Mamãe vai para casa e fica chateada. Ele acha que talvez Larisa não devesse ter sido mandada para a escola aos 6,5 anos de idade. Afinal, ela fará apenas 7 anos em janeiro, e muitos caras são um ano mais velhos que ela. E tem até uma que tem quase 8 anos... Ou não deveríamos levá-la para a escola de música? Ou devo desistir da piscina? Mamãe fez Larisa escrever com pauzinhos em casa, e ela começou a ligar para a Psicóloga e marcar consulta urgente para saber como ensinar Larisa a escrever e como ajudá-la a fazer tudo rápido. Bem, eu também queria falar sobre canecas. A Psicóloga escolheu um horário para a Mamãe e concordou em ouvi-la hoje. E mais uma vez a psicóloga surpreendeu a mamãe. Ela me pediu para levar Larisa e… minha mochila escolar comigo. HISTÓRIA 10. O QUE LARISA FAZIA NA PSICÓLOGA Então, Larisa e mamãe estão na psicóloga. Mamãe fala, a Psicóloga escuta com atenção. E então começa algo estranho - Larisa, vamos brincar. Você será o professor e eu serei o aluno. Multar? - diz a Psicóloga Larisa acena com a cabeça - Começa a aula. Larisa fica um pouco envergonhada no papel de professora, mas pede à Psicóloga que pegue um caderno, uma caneta e comece a escrever com pauzinhos. A psicóloga tira um caderno e um lindo estojo novo. Ele abre e tira uma caneta. Ela o gira nas mãos e o coloca de volta no estojo. “Agora, deixe-me ser professora.” Larisa acena com a cabeça novamente. “Crianças, peguem seus cadernos e canetas”, ela diz em voz alta e olha atentamente para Larisa. rapidamente pegou um caderno e depois seu estojo. Aberto

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