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Trabalhando em uma escola para crianças com deficiência, me deparei com um diagnóstico de dislexia óptica. Esse diagnóstico é mais encontrado em alunos com retardo mental. Este tipo de dislexia está associado à percepção visual indiferenciada de formas, a ideias indiferenciadas sobre formas semelhantes, ao subdesenvolvimento da percepção óptico-espacial e das representações óptico-espaciais, bem como à violação da gnose visual, análise e síntese visual. Para essas crianças, uma carta é uma formação óptica complexa, cuja análise em seus elementos constituintes é difícil. Devido à imaturidade da análise óptica, as ideias sobre letras graficamente semelhantes são imprecisas e indiferenciadas. As crianças têm dificuldade em aprender a ler. Um programa de trabalho correcional foi desenvolvido em conjunto por fonoaudióloga, professora primária e psicóloga educacional. Durante as aulas sobre o desenvolvimento das habilidades psicomotoras e dos processos sensoriais na modalidade individual de ensino, a professora (professora-psicóloga) realizou trabalhos correcionais. O programa de trabalho incluiu: - desenvolvimento da percepção e reconhecimento visual (gnose visual), incluindo gnose de letras - esclarecimento e expansão do volume da memória visual (desenvolvimento da mnésia visual); análise e síntese - formação de designações de fala de relações viso-espaciais - diferenciação de letras misturadas durante a leitura (isoladas, em sílabas, palavras, frases e textos interligados); Os resultados do trabalho direcionado deram uma dinâmica positiva: 60% dos alunos deste programa começaram a ler até o final do ano letivo..

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