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Do autor: O artigo original foi publicado em Você já enfrentou uma questão semelhante, então, provavelmente, seu relacionamento já tem mais de um ano? Com o fim das palpitações e coisas semelhantes associadas ao período de paixão, as pessoas recuperam a capacidade de pensar, de criticar o que está acontecendo, bem como as lembranças de hobbies e interesses passados. O desenvolvimento de novos relacionamentos depende da boa vontade do parceiro e de quantos direitos e liberdades cada pessoa necessita. Esta etapa pode ser chamada de “espera”. Seu tema principal é a busca de compromissos. A liberdade em si é algo incrivelmente valioso. Porém, se falamos de relacionamentos, nem tudo é tão simples. Em primeiro lugar, é necessário resolver certas divergências que surgem inevitavelmente durante uma interação próxima. Os parceiros terão que deixar a casa anterior (parental), sentir os limites da sua personalidade e perceber que são diferentes. O relacionamento com os entes queridos agora pode assumir a forma de uma atitude: “Você se tornou (ou se tornou) diferente. Você me machucou”, “Você não atende às minhas expectativas”. Surgem frustração e tensão: por um lado, o desejo de acordo - por outro: o desejo de intimidade, mas ao mesmo tempo a incapacidade de “estender a mão” ao parceiro. Cada vez mais surgem reclamações: “Você está mudando. O que estou fazendo de errado? Você deveria (ou deveria) me fazer feliz.” Por um lado, você não deve conter suas emoções e esconder seus pensamentos, porque... eles se acumulam e se tornam uma fonte de tensão constante. Por outro lado, é preciso levar em conta que é nas relações pessoais que as mágoas são lembradas por mais tempo; É mais difícil para um ente querido perdoar uma palavra descuidada e dar-lhe liberdade para expressar sua opinião. Problemas típicos deste período: - quando um dos parceiros acredita que nem sempre deve sentir o mesmo, o outro pode sentir-se rejeitado e relegado para segundo plano - a atitude de expressar livremente os próprios sentimentos muitas vezes se resume a censuras mútuas, ou seja, o diálogo se torna destrutivo. Portanto, a liberdade a este respeito ainda deve ser limitada. Claro, não por temas, mas por tom e expressões específicas. Para fazer isso, seria uma boa ideia desenvolver o hábito de considerar cuidadosamente as reclamações antes de expressá-las. Tente encontrar maneiras de ACEITAR as DIFERENÇAS um do outro. A intimidade, o sentimento de pertencimento e a confiança suavizam as responsabilidades da vida cotidiana. Em segundo lugar, surge a questão de como gastar o seu tempo livre para evitar a sensação de rotina. Há uma opinião de que é necessário relaxar separadamente para refrescar o relacionamento. É um paradoxo, mas essa liberdade de fim de semana pode levar a um tédio ainda maior. A imagem de companheiro passa a ser associada apenas ao cotidiano, repleto de problemas e tarefas rotineiras, e ao relaxamento e diversão - com outra pessoa. Quando não estamos perto de quem amamos, começamos a amar quem está por perto. Os psicólogos de família chamam isso de lacuna oculta. Esse rompimento é ainda mais perigoso do que um rompimento real - o relacionamento do casal torna-se deprimente. Portanto, apesar de ter amigos e interesses próprios, procure encontrar o máximo de pontos em comum possível e aprenda a tolerar quando o outro faz algo separado de você, e também aprenda a valorizar e aproveitar o tempo que passam juntos. Terceiro, a liberdade financeira tornou-se recentemente um princípio popular. O conceito de orçamento familiar é rejeitado - cada um ganha o que pode e gasta como quer. No entanto, o desejo de independência e o slogan “Não presto contas a nada” suscitam um sentimento de desconfiança. Surgem dúvidas de que uma pessoa esteja realmente comprometida com um relacionamento de longo prazo, não se esqueça que historicamente a família se desenvolveu no sentido de unir esforços; Em quarto lugar, alguns casais aderem ao princípio da liberdade sexual - o chamado princípio da “não interferência na vida pessoal”. E eles estão até muito felizes. A verdade é que isso provavelmente não tem nada a ver com amor. Em geral, a liberdade é uma questão pessoal de todos. No Oriente dizem: “não aperte a palma da mão onde está a borboleta”. Mas por outro lado...?

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