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– Querido, vamos fazer as pazes.– Vamos fazer as pazes?! Antes de podermos fazer a paz, ainda temos que lutar e lutar. Citações da vida Que aqueles que nunca brigaram sejam os primeiros a atirar uma pedra em mim. Parece-me desnecessário lembrar que brigas e conflitos são parte integrante de nossas vidas. É improvável que alguém consiga viver sem eles. Neste ponto tenho duas novidades para você. O ruim: brigas com entes queridos são difíceis de lidar, às vezes insuportáveis. E na maioria das vezes brigamos com nossa família e amigos. E a boa notícia: todas as brigas um dia acabam. Melhor cedo do que tarde. Embora não, melhor na hora certa. E cada situação de conflito traz consigo o potencial de mudar as relações para melhor. Quanto mais séria a briga, maior será o recurso nela escondido. Conseqüentemente, se evitarmos uma briga, perdemos a oportunidade de mudar algo para melhor no relacionamento. Para ser justo, deve ser dito que há chances absolutamente iguais de mudar toda a situação para melhor e para pior. Mas o conflito em si não tem nada a ver com isso; o resultado da situação depende de suas habilidades de comunicação, de suas estratégias de comportamento com seu parceiro e de quão significativo é para você o relacionamento com essa pessoa em particular. Direi desde já que não gosto de soluções de compromisso. O compromisso para mim é uma forma de transferir o conflito para uma fase oculta e latente, mas de forma alguma resolver a situação. Tais decisões da categoria “uma paz ruim é melhor do que uma guerra boa” permitem que você ganhe tempo, mas tenha certeza, a disputa irá estourar novamente com vigor renovado. Os psicólogos dizem que um casal completamente incapaz de brigar é inviável. Quando não há lugar para conflitos num relacionamento, não há lugar para sinceridade. A proibição da expressão de sentimentos negativos, raiva, ressentimento, decepção leva ao fato de que os positivos desaparecem em algum lugar. É assim que o diálogo gradualmente “desaparece” no par. Com o tempo, a distância aumenta, o sentimento de alienação aumenta e cada participante se comunica cada vez mais consigo mesmo, e não com o parceiro. Sozinho? Sim. Triste? E como. Mas é seguro. O sintoma mais alarmante é quando até a vontade de brigar desaparece. Então o relacionamento morre. Para não sermos infundados, voltemo-nos para a investigação científica. John Gutman, um psicólogo americano, explorou os segredos de casais longevos. Ele observa casais há mais de 20 anos. O que faz com que esses casais permaneçam juntos por tanto tempo quando um grande número de uniões não sobrevive às brigas e desmorona? A primeira coisa que a pesquisadora afirma é que não há casais que não briguem. Mas os casais estáveis ​​​​brigam com muito menos frequência. Em segundo lugar, entre os casais “sobreviventes”, a proporção de brigas e momentos de simpatia e compaixão não passa de um para cinco. Em terceiro lugar, esses casais sabem brigar “honestamente” e, o mais importante, fazer as pazes depois de uma briga. Casais que não duraram quatro anos juntos mostraram um padrão de comportamento que previu a sua separação. Esses casais ou não sabiam brigar ou evitavam conflitos a todo custo. Em casais instáveis, Gutman encontrou métodos de comunicação ineficazes: críticas, falta de empatia, incapacidade de ouvir e falta de cuidado e respeito pelo parceiro. Aqui estão as quatro estratégias mais perigosas que destroem o relacionamento de um casal (de acordo com A. Zarembo): Crítica: um ataque ao parceiro, geralmente indicando os erros do cônjuge. Principalmente se for voltado à personalidade do parceiro. Com um crítico, você sempre sente como se um dedo acusador estivesse apontado para você. “Você nunca... tira o lixo, chega na hora certa, compra pão, coloca as coisas no lugar...” Ou te rotulam constantemente: “Você é desleixado, insensível, não gasta tempo suficiente.. .” Humilhação: agressão pessoal ao cônjuge com intenção de ofender e ferir. Apelidos ofensivos, sarcasmo, gestos agressivos, gritos. “Nosso donut está na geladeira como sempre”, “Nem se passaram 10 anos desde que você defendeu seu diploma”, “Não preste atenção, ela está sempre cavando”, “Fique quieto, você vai passar por esperto”. . Autodepreciação: cônjuge, ou ambos Consideram-se vítimas das circunstâncias. Não…

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