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A primeira etapa da recuperação da crise é marcada pelo fato de não haver apenas a aceitação de que algo está errado com a criança (doente, usar drogas, cometer atos antissociais, etc.), mas a aceitação de que a própria mãe precisa ajuda. As conhecidas palavras “Se você viaja com criança, coloque a máscara de oxigênio primeiro em você e depois na criança” não são mais apenas palavras Disponibilidade para aceitar ajuda O foco da percepção muda, há interesse pelo que o outro. os pais fazem quando enfrentam problemas semelhantes. A atitude em relação a ajudar os outros muda. Há disposição para aceitar ajuda de especialistas, de amigos, de parentes. Mamãe começa a procurar ajuda ativamente. Começa a segunda etapa do surgimento da confiança. Agora a mãe fala com especialistas de uma posição diferente, com uma motivação diferente e com um estado emocional diferente. Isso permite que você se concentre não nas razões do que aconteceu, mas nas formas de resolver as dificuldades. A busca pelo que foi feito de errado no passado é substituída pela busca pelo que pode ser feito agora. Libertação da culpa. O sentimento de culpa começa a diminuir e o medo do futuro vai embora. A partir de um estado emocional diferente, a mãe começa a se comunicar com o filho. Os padrões habituais de comunicação começam a mudar. Como o sentimento de culpa não pesa mais sobre a mãe, não há lugar para manipulação emocional baseada no sentimento de culpa. No terceiro estágio, a mãe tem uma fronteira clara entre o comportamento do filho e ela mesma. Ela começa a se voltar para outros membros da família e a reconhecer seus interesses. O tempo e a atenção são distribuídos igualmente entre todos os membros da família. O princípio residual desaparece, quando a atenção e o tempo principais são dedicados a uma criança com dificuldades, muitas vezes em detrimento da atenção e do cuidado de outros familiares e de si mesmo. Humildade Esta etapa é especialmente importante se o adolescente não faz uso apenas de substâncias psicoativas, mas já desenvolveu um vício - vem a humildade que as discussões não surtem efeito no adolescente e o controle sobre ele é inútil, pois ele está à mercê de substâncias psicoativas. Nessa fase, percebe-se que o próprio adolescente deve enfrentar as consequências de seu comportamento. Os pais estão prontos para tomar decisões sérias, por exemplo, enviar um adolescente para um centro de reabilitação. Nessa fase, as mães de crianças com transtorno de ansiedade percebem a necessidade de selecionar o tratamento medicamentoso para o adolescente. O medo de que os comprimidos “virem um vegetal” ou afetem de alguma forma a saúde da criança desaparece. Parece existir uma forte convicção de que sem tratamento medicamentoso as coisas só irão piorar. Na quarta fase, a atitude face ao problema, à situação de crise, muda. Há um desejo de manter-se em um estado de recursos, aprender a lidar com os sentimentos em situações emocionalmente intensas e manter a esperança no futuro. Nesta fase, surgem novas áreas de interesse, começa o trabalho regular com um psicólogo, etc. Ou seja, a vida da mãe não se limita mais ao círculo familiar. Mamãe volta para si mesma, para sua vida.

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