I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link




















I'm not a robot

CAPTCHA

Privacy - Terms

reCAPTCHA v4
Link



















Open text

Algumas mães, tentando criar seus filhos para serem carinhosos, gentis e solidários e geralmente “boas pessoas”, acreditam que para isso só precisam amar o filho. A opinião deles se resume ao fato de que uma criança, vendo como sua mãe cuida dela, aprende a cuidar dos outros e, a partir do exemplo de sua mãe, também desenvolverá as qualidades necessárias. Ao mesmo tempo, às vezes as mães mostram o grau de amor e carinho sem limites, esquecendo-se de si mesmas. Este é um grande equívoco. A criança aprende que só ela é cuidada e em alguns casos nem imagina que outras pessoas tenham as necessidades necessárias. A afirmação - “que quanto mais eu amo e me importo, a criança/pessoa me responderá na mesma moeda” não é inteiramente verdadeira. Por um lado, esta afirmação é uma expectativa, eu amarei e eles me amarão. Não é totalmente realista esperar que outra pessoa corresponda às nossas expectativas. Por outro lado, nesses casos a criança só aprende a compreender que tem necessidades que são satisfeitas sem limites. A criança pode nunca aprender a cuidar dos outros. É importante que a mãe fale sobre si mesma, sobre o que é significativo, importante e necessário para ela. Por exemplo, ficar sozinho, conversar com os amigos para que a criança também possa ouvi-la, etc.. É necessário permitir que a criança se cuide e incentivar a sua iniciativa, mesmo nas pequenas coisas - cobri-la com um cobertor, trazer o livro preferido da mãe, etc. Aí a criança vê que além dos seus desejos e necessidades, existem também as necessidades da mãe. Cuidar de si também está incluído no conceito de “amar”. Quando amo o outro e ao mesmo tempo cuido de mim, ao mesmo tempo cuido do nosso relacionamento, dizendo quem sou e o que é importante para mim. Dou a outra pessoa a oportunidade de cuidar de mim. Caso contrário, acontece como na piada das tangerinas, quando a mãe estava acostumada a dar tudo de melhor ao filho, ela sempre escolhia para ele apenas as frutas mais maduras e deliciosas, e deixava para si as já estragadas e não inteiramente frescas. . Certa vez ela trouxe tangerinas, e a criança escolheu com muita sinceridade e disse: “Mãe, pega uma tangerina podre”, acreditando que esse é o tipo de tangerina que a mãe gosta..

posts



21280810
29652593
53539801
110342138
35158281