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Esta nota é sobre punição. Punimos as crianças sempre que reagimos a algo de que não gostamos nas palavras e no comportamento da criança. Uma criança caiu numa poça, quebrou louça, pintou papel de parede, derramou farinha, colocou bala no bolso de uma loja, fez birra no meio da rua, bateu na gente com as palavras “eu não te amo”. A punição pode e deve ser feita. MAS! Por que estamos punindo a criança? Freqüentemente, a punição ocorre apenas porque a criança interfere em nossa conveniência e conforto, em nossos hábitos e em nossa visão de mundo pessoal. Mas se falamos sobre a necessidade de punir, então do que se trata? Em essência, punição é quando damos uma ordem a uma criança, damos uma direção para refletir e seguir em frente. A punição é uma ação que expressa nosso sábio amor e apoio. O primeiro passo para a compreensão é separar a criança de suas ações! Não deixamos de amar uma criança no momento em que ela comete um crime, mas percebemos isso e merece a nossa atenção e uma resposta competente. A criança é uma Alma viva que veio a este mundo com as suas próprias questões em busca das respostas de que necessita! Os primeiros professores de uma criança são a mãe e o pai. É importante pensar com competência sobre a questão de punir as crianças. Sabemos punir, em essência, orientar as crianças? Então, vamos pensar juntos. Que reações observei nas ruas nos últimos seis meses? Espero que este trabalho interno sobre os erros o ajude. Aqui estão alguns casos da vida. Uma criança caiu em uma poça. Reação da mãe: “Encontrei sujeira de novo. Saia imediatamente”. Em que direção a mãe direcionou a criança com tal observação? Ela o puniu porque o bebê, que estava alegre há um minuto, ficou triste e mal-humorado. A julgar pela observação da mãe “limpa”, esta não é a primeira vez que uma criança é literalmente levada a compreender: “você não é livre, você não tem escolha, você é um “porquinho”, o mundo está sujo”! E são essas atitudes que se fortalecerão ao longo dos anos. Mas esta é uma criança que aprende conosco - adultos - a olhar o mundo e a construir relações importantes com ele. Basta perguntar a si mesmo: “Como eu reajo? O que eu penso em tais situações?” O que o atraiu nela? O que ele quer dela? O que ele revela aí? O que há de especial nesta poça? O mundo da infância é o mundo das primeiras perguntas mais importantes e da coragem de colocá-las! Coloquei o doce no bolso da loja. Reação da mãe: “Você não é meu filho. Meu filho não rouba” (em voz alta para que todos possam ouvir; importante: a reação de muitos adultos na fila foi de aprovação). Em que direção a mãe mandou o filho (deu a ordem): “Não preciso de um filho com problemas”, “Eu não queria um filho assim”, “Não preciso de você”, “humilhação é normal." E se for a hora de aproveitar o momento e permitir-se uma conversa confidencial com seu filho! Sem menosprezá-lo e sem deixá-lo sozinho com o que lhe é difícil de enfrentar, mas tentem juntos encontrar uma saída para tal situação. Criança e doces. Por que ele precisa dela? Não é sobre os doces. A questão é a verdadeira prova de amor que esta família necessita. A menina fez birra no meio da rua. Reação da mãe: “O que você está fazendo? Sinto pena de você, o que você quiser, mas estou indo embora”. E, novamente, a lição mais importante para nós, adultos, é que passamos como mensagem para a criança: “Preciso de um filho perfeito”, “a opinião dos outros é mais importante que a sua”, “meus sentimentos são mais importantes que os seus, ” “Eu não quero te entender”... E novamente, solidão e isolamento dentro de si. As crianças sabem quando estão erradas; a sua consciência funciona muito bem. Mas o que fazer se você não sabe lidar com seus desejos e emoções? Quem, senão os adultos, pode ajudar e ensinar? Uma cadeia de causa e efeito A resposta mais incrível que eu, como psicóloga, ouvia muitas vezes dos pais: “Mas ninguém nos ensinou isso...”. Talvez você devesse querer e começar a aprender? Punir ou não? Bater, rejeitar, decepcionar, humilhar - não! Guie, apoie, compreenda, experimente, ame - sim! Quando uma criança entra na família é um acontecimento grande e feliz! E nem cada um de nós é dotado por natureza da sabedoria da paternidade e da maternidade. Mas este é o presente que vale a pena falar!

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