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Do autor: O papel da morte na vida humana A vida e a morte estão indissociavelmente ligadas, a morte é parte integrante dela, tornando a vida mais plena e rica. Muitos filósofos e cientistas discutiram este assunto, chegando a uma conclusão semelhante. Quem percebe e aceita o fato da finitude de sua existência vive sua vida de maneira brilhante e rica, enfatizando a palavra “seu”. Sigmund Freud, discutindo eros e tanatos, disse que a vida sem morte é “tão mesquinha e vazia quanto, por exemplo, o flerte americano, no qual se sabe de antemão que nada acontecerá, em contraste com os casos amorosos europeus, onde os parceiros devem constantemente lembre-se das consequências graves." Exemplos disso podem ser encontrados na literatura, nos mitos e nas lendas, sejam personagens literários que encontram a morte e são transformados pela experiência; deuses imortais ou elfos eternos que veem a mortalidade como uma espécie de presente. Do campo do esoterismo, recordo os ensinamentos de Don Juan, onde um guerreiro trata a morte como uma conselheira e nada neste mundo importa exceto a morte - o único acontecimento importante em sua vida. Talvez seja por isso que diversas variações do tema “do que as pessoas se arrependem antes de morrer” são populares nas redes sociais. Ao negar a morte, a pessoa, em certo sentido, nega sua existência, empobrecendo a vida, privando-se do prazer de vivê-la, vivenciando o tédio. Ao integrar esta realidade existencial, ele cresce e muda. Essa mudança na visão de mundo e na autopercepção, percebida como atingindo um nível de existência qualitativamente novo, muitas vezes ocorre ao vivenciar uma experiência em que a pessoa se depara com a morte. Irwin Yalom, que trabalha há muito tempo com pacientes terminais de câncer, observou quantas dessas pessoas usam a crise para mudanças internas e mudanças significativas que não podem ser caracterizadas de outra forma senão “crescimento pessoal”: - mudar as prioridades de vida, reduzir a importância de trivialidades da vida;- sentimento de libertação: o surgimento da capacidade de não fazer conscientemente o que não quer; - experiência intensificada de vida no presente, em vez de adiá-la até a aposentadoria ou algum outro momento no futuro - experiência de; fenómenos naturais: mudança de estações, mudança de ventos, queda de folhas, último Natal, etc. - como acontecimentos altamente significativos - contacto mais profundo com os entes queridos do que antes da crise; maior disposição para correr riscos do que antes da crise É claro que uma crise pode ser resolvida de diferentes maneiras, e um cenário positivo está longe de ser a única opção para o confronto com a morte, manifestando-se na forma de medos, fobias diversas, ansiedade e. outros sintomas desagradáveis. Nesse sentido, consultar um psicólogo pode ser uma solução razoável. Viva uma vida autêntica, amigos..

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