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A resistência psicológica na terapia é uma parte natural do processo de mudança. Como psicóloga, muitas vezes vejo clientes resistirem às mudanças, mesmo que venham em busca de ajuda. Isso pode se manifestar de várias formas. Vejamos como a resistência pode se manifestar na terapia: - Negação: às vezes acontece que uma pessoa não reconhece categoricamente o impacto de seus problemas em sua vida ou rejeita a ideia de que mudanças são necessárias. Este pode ser um mecanismo de defesa que ajuda a evitar um trabalho penoso sobre si mesmo. - Intelectualização: Às vezes, o cliente pode envolver-se externamente no trabalho e adotar uma abordagem bastante analítica dos seus problemas, discutindo-os em termos de teorias e conceitos. Mas desta forma ele pode evitar um envolvimento emocional profundo, o que complica o processo terapêutico - Projeção: quando alguns dos seus próprios pensamentos, sentimentos ou desejos são absolutamente transferíveis para o cliente, ele pode transferi-los para outros. O que pode levar a percepções distorcidas das relações interpessoais e da autoestima - Racionalização: às vezes o cliente pode oferecer explicações socialmente aceitáveis ​​para o seu comportamento que escondem os verdadeiros motivos. Assim, evitar a responsabilidade pelas próprias ações - Resistência passiva - pode ser expressa através da ausência de ações necessárias com consentimento externo. Manifesta-se, por exemplo, através da falta de conclusão dos trabalhos de casa ou de atrasos sistemáticos. O que pode ser uma expressão de desacordo com a direção da terapia ou falta de vontade de mudar. - Agressão: Às vezes, o cliente pode tornar-se agressivo em resposta à pressão terapêutica ou quando se sente oprimido. Esta pode ser uma reação defensiva a uma ameaça à autoestima ou à identidade própria. A resistência nem sempre é fácil de reconhecer, mas compreendê-la e aceitá-la é a chave para o sucesso da terapia. É importante lembrar que a resistência não é uma recusa ao tratamento, mas sim uma forma de o cliente se proteger da dor e do medo associados à mudança. Qual é a razão para isso? mudar. Mesmo que a condição actual seja dolorosa ou desconfortável, é familiar, e a perspectiva de mudança pode causar medo do desconhecido. Em segundo lugar, a resistência pode ser uma reacção defensiva a memórias ou sentimentos dolorosos. Durante a terapia, os clientes podem enfrentar emoções ou memórias que há muito reprimiram. A resistência os ajuda a evitar sentir essa dor novamente. A resistência também pode estar associada a conflitos internos. Por exemplo, parte da personalidade pode desejar mudanças, enquanto outra parte teme perder parte de sua identidade como resultado dessas mudanças. Além disso, a resistência pode surgir devido à falta de confiança no terapeuta ou no processo terapêutico. Se um cliente não se sentir seguro ou não acreditar que a terapia possa ajudar, ele pode relutar em participar do processo. Meu trabalho como psicólogo é criar um espaço seguro onde o cliente possa explorar seus medos e dúvidas sem julgamento. Utilizo a empatia e a compreensão para ajudar os clientes a ver a resistência não como um obstáculo, mas como um sinal importante de que estamos a aproximar-nos de algo significativo. Por vezes, a resistência pode estar relacionada com traumas passados ​​ou conflitos não resolvidos. Nesses casos, trabalhar com resistência pode abrir a porta para um profundo crescimento pessoal e cura. Através de uma aliança terapêutica, podemos gradualmente trabalhar essas emoções difíceis e seguir em frente. Lembre-se de que cada passo em direção à mudança é um sucesso, mesmo que seja acompanhado de resistência. E seu terapeuta está aqui para apoiá-lo em todas as etapas de sua jornada. você mesmo.

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