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A diferença entre esgotamento emocional e outras condições Em artigos anteriores, descrevi detalhadamente os sintomas da síndrome de esgotamento. Em suma, este é um estado de grave exaustão física e emocional. É importante entender que não se desenvolve em um dia, semana, mês. Este é um processo gradual que se desenvolve gradualmente. Mas a dificuldade do diagnóstico reside no fato de que exatamente os mesmos sintomas correspondem a outras condições humanas. Tomemos, por exemplo, o estado mental de uma mulher que deu à luz recentemente um filho. Após o parto, ocorrem mudanças fisiológicas colossais com ela. Principalmente hormonal. Ela quer ficar triste, chorar - como se sem motivo. Às vezes a mulher sente falta da barriga, dos movimentos do bebê dentro dela, do estado de gravidez. E isso é absolutamente normal! Nas primeiras semanas e meses após o parto, todo o corpo passa por uma reestruturação desde a gravidez até a lactação. A rotina de vida do bebê é estabelecida, seus ciclos de sono e vigília são regulados. Se você olhar o lado psicológico do processo, então nesse momento há uma mudança na identidade da mulher, e não importa que tipo de filho ela deu à luz. De mulher grávida carregando um filho, ela se torna sua mãe. Todas as relações dentro da família são reestruturadas. É muito importante dar espaço a essas mudanças mentais, estar nelas. Não desvalorize, não reprima e principalmente não se repreenda por esses sentimentos “inapropriados”. E fique triste se estiver triste. Sofra e chore se quiser. E será mais fácil. É claro que não se trata de esgotamento emocional, embora existam sintomas comuns. Este estado é poeticamente chamado de baby blues. Ocorre em um grau ou outro em quase todas as mulheres que deram à luz. Via de regra, o baby blues não requer correção especial. Para aliviar os sintomas, podemos recomendar a comunicação com as mulheres que já passaram por esse processo e - o mais importante! - sentir-se feliz e confiante no seu papel de mãe. Ou consulte um psicólogo. Mesmo depois de uma ou duas consultas pode ficar mais fácil. ***É outra questão quando esta condição dura mais de um mês. A mulher tem problemas de sono, apetite e sua saúde sofre gravemente. Ela não sente a alegria da maternidade. Aparecem pensamentos suicidas ou pensamentos obsessivos sobre prejudicar a criança. Além disso, deve-se exercer vigilância especial se uma mulher ou seus parentes próximos tiverem sido previamente diagnosticados com episódios de depressão. MUITO IMPORTANTE! Estes podem ser sintomas de depressão pós-parto. Só um médico pode fazer tal diagnóstico! Como qualquer outra depressão, deve ser tratada sob a supervisão de um psicoterapeuta ou psiquiatra. É o médico quem decide se a mulher precisa de suporte medicamentoso ou se a psicoterapia será suficiente (então você pode trabalhar com um psicólogo. Não precisa ter medo de medicamentos). A seleção adequada de medicamentos e dosagens corretas ajudará a manter sua saúde mental. Atualmente existem medicamentos compatíveis com a amamentação. Se isso for relevante para você, insista nesses medicamentos.

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