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O relacionamento com o psicólogo apresenta algumas características que o distinguem da comunicação comum com as pessoas. Por um lado, eles podem ser incrivelmente próximos - contamos ao psicólogo algo que nunca contaríamos a ninguém. Por outro lado, podemos saber pouco ou quase nada sobre a personalidade do psicólogo fora do consultório e sobre o nosso processo de trabalho (aqui tudo depende da abordagem com que o psicólogo atua e da sua competência profissional, claro). A relação existente entre um psicólogo e um cliente pode ser chamada de aliança terapêutica (união). É uma relação baseada na confiança, na cooperação e num objetivo comum. Pesquisas mostram que uma aliança bem-sucedida tem um efeito positivo nos resultados do trabalho com um psicólogo. Por exemplo, clientes e psicólogos podem vivenciar momentos de conexão autêntica e profunda. Esta experiência torna-se muito importante e memorável, o que posteriormente contribui para o progresso. De muitas maneiras, a tarefa de formar uma aliança cabe ao psicólogo. É ele quem deve criar o ambiente seguro e de confiança necessário durante as sessões. Por exemplo, no meu trabalho confio num quadro analítico que estabelece certos limites. Sim, como psicólogo analítico, exponho minha personalidade ao mínimo para desenvolver e analisar a transferência e a contratransferência. E ao mesmo tempo me preparo com antecedência para trabalhar com cada cliente, depois procuro estar totalmente presente no momento e refletir após a sessão. Isso me ajuda a me esforçar para estar com uma pessoa em todos os níveis – físico, emocional, cognitivo e espiritual. O papel da discussão mútua, das negociações e do esclarecimento das necessidades e desejos do cliente também é muito importante. Isso significa que o cliente sempre pode falar sobre quais sentimentos e pensamentos seu contato com o psicólogo provoca, mesmo que sejam negativos ou desagradáveis. E o psicólogo, por sua vez, ajuda a pessoa a encontrar atitudes e medos que a impedem de estabelecer uma relação de confiança. Durante essa comunicação, o cliente pode aprender a compreender não só a sua posição, mas também a posição do outro, e também correlacionar essas posições. É assim que vemos outra pessoa como pessoa, e não como um objeto para satisfazer nossas necessidades. E isso também ajuda a estabelecer relacionamentos profundos e autênticos. Tudo isso parece muito interessante, mas quero entender com que rapidez essa aliança é criada? Situações diferentes requerem tempos diferentes e muito depende da experiência anterior do cliente. Por exemplo, a maior taxa de formação de uma aliança terapêutica ocorre em pessoas com um tipo de apego seguro (de acordo com J. Bowlby). Já os clientes com apego inseguro apresentam maior resistência e dificuldade em pedir ajuda e utilizar a ajuda oferecida. Mas são eles que podem vivenciar mudanças positivas significativas no decorrer do trabalho com um psicólogo. Conversamos sobre o que cria e fortalece uma aliança. E quanto à destruição e ao rompimento de relacionamentos (não estou abordando agora fatores como a incompetência de um psicólogo ou circunstâncias externas)? Pesquisas e experiências sugerem que isso muitas vezes acontece quando uma pessoa tem uma insatisfação oculta com o processo de trabalho e não tem oportunidade de expressá-la, e o psicólogo não sente isso e, portanto, não pode levantar esse tema. Tudo isto enfatiza mais uma vez a prioridade de estabelecer uma relação de trabalho profunda e autêntica entre cliente e psicólogo. Inscreva-se para uma consulta: telegrama - @korver_psy (ou +7 920 131-34-21) email - [email protegido]

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